O show fez parte da programação da Fligêzinha, um local preparado especialmente para as crianças do evento. Durante a performance, foram cantadas diversas músicas que rememoram a ancestralidade de Mucugê e da Bahia.
Na manhã desta sexta-feira, 12, segundo dia de Fligê, o público infanto-juvenil de Mucugê assistiu a apresentação do Coral Pequenos Cantores de Mucugê. O show fez parte da programação da Fligêzinha, um local preparado especialmente para as crianças do evento. Durante a performance, foram cantadas diversas músicas que rememoram a ancestralidade de Mucugê e da Bahia.
O público, formado por crianças da rede pública e particular de Mucugê, acompanhou atento e participou cantando o hino da cidade junto ao coral. “Eu amei o show, gostei muito das músicas”, conta a pequena Sara, aluna do Grupo Escolar Anatalino Pina Medrado.
A maestra Lilian Baratto, que já trabalha com musicalidade infantil há 18 anos, afirma que é gratificante ver a diferença que o Coral faz na vida dessas crianças. “Eu trabalhava com coral de adultos, mas vi esse nicho de crianças que não tinham atividade na cidade e resolvi fazer música com eles”. “É algo que passa de geração em geração, pois os meus antigos alunos são, hoje, os pais dos meus atuais alunos”, completa.
Vene Conceição, mãe de Lorena que canta no Coral há três meses, confirma que essas atividades são fundamentais para o entrosamento das crianças na cidade. “É muito legal, pois nós nos mudamos de Salvador há oito meses e ela não tinha uma oportunidade como essa lá. Assim que ela chegou no coral, ela se enturmou com as colegas e eu como mãe fico radiante, pois ela gosta muito dos colegas, dos ensaios e das apresentações”.
Além de promover a integração da comunidade, o Coral – que é aberto a todo o público de Mucugê – também ensina as crianças a trabalharem em grupo e atuarem em coletivo. “A pedagogia musical ensina que nós devemos trabalhar a musicalidade com bebês, e estudando isso eu percebi que trabalhar a música com as crianças, principalmente em um coral, ensina as crianças a encontrarem um equilíbrio de voz, de ritmo e isso é uma parceria, a gente canta ouvindo o outro, e isso é lindo”, ressalta Lilian.
Texto Malu Lima | Fotos Diego Eleuterio