Programação

A sétima arte em tela para todos os públicos e no fluxo do tema central da edição da Fligê.

 

SEXTA – FEIRA – 12 de Agosto

11h30

Curta Metragem:
Áurea – 13’30
Héwelin Fernandes
Presença da diretora

Sinopse: O curta-metragem reúne duas sabedorias que se fundem, o conhecimento tradicional da parteira Áurea com o saber científico do médico Áureo.

 

Longa Metragem:
Em Busca do Pilão Arcado – 52’
Héwelin Fernandes

Sinopse: A estrada, o vento, o tempo, o rio e o encontro com a cidade de Pilão Arcado. Um diário de bordo filmado até Pilão Arcado, em busca de uma cidade alagada encontramos luta pela resistência, memórias, música e fé.

 

17h

 

Curta Metragem:
Dara: a Primeira Vez que fui ao Céu – 18’
Renato Candido

Sinopse: Dara, uma garota negra de 10 anos, da região rural de Nova Sour – BA, ainda nos anos 60. Na véspera de migrar para São Paulo, Dara deseja montar um balancinho no cajueiro do sítio onde mora com os avós e seu irmãozinho. Seus pais já estão em São Paulo, é hora de a menina partir.

 

Longa Metragem:
Hotxuá – 70’
Letícia Sabatela e Gringo Cardia

Sinopse: Registro poético sobre a tribo indígena Krahô, um povo sorridente que designa um sacerdote do riso, o Hotxuá, para fortalecer e unir o grupo através da alegria, do abraço e da conversa. Acompanhando o dia-a-dia da aldeia no norte do Brasil, o filme colhe depoimentos dos índios, em sua língua nativa e em português. Eles falam sobre as crenças e o estilo de vida que sustentam e mantêm essa sociedade feliz, cuja concepção de mundo é o equilíbrio entre forças opostas e o respeito à diversidade.

 

19h

Curta Metragem:
Alma no Olho – 11’06
Zózimo Bulbul

Sinopse: Uma metáfora sobre a escravidão e a busca da liberdade através da transformação interna do ser. Num jogo de imagens de inspiração concretista, e com uso de mímicas e expressões corporais, o curta traz um retrato do negro na sociedade branca hoje.

 

Longa Metragem:
Médicos da Fé – 17’10
Thaminy Brito
Presença da diretora

Sinopse: Os benzedeiros, homens e mulheres que oram e produzem remédios com raízes e ervas, estão cada dia mais raros. Encontrados apenas em pequenos centros urbanos, povoados e bairros periféricos, realizam seu ofício transmitido de pai para filho pela oralidade, ou pela graça do dom recebido. O documentário traz à tona a voz dos personagens, o mistério desvelado de suas rezas e crenças religiosas para a cura de enfermidades do corpo e da alma. Uma discussão sobre o futuro dessa atividade incrustada nos ritos e memória da cultura popular brasileira.

 

SÁBADO – 13 de Agosto

 

11h

Curta Metragem:
O Pátio – 12’
Glauber Rocha

Sinopse: Primeiro filme de Glauber Rocha; “Pátio é o resultado de um primeiro exercício cinematográfico empreendido por Glauber Rocha, ainda em fase de formação cinéfila, mas já encantado com o formalismo, concretismo e teorias de montagem e filmagem criadas pelos diretores soviéticos, especialmente Sergei Eisenstein. Trata-se de um curta-metragem extremamente simples, filmado em um pátio de chão xadrez próximo ao mar e a bananeiras. O tema central é o encontro e o desencontro (amor e desamor na visão de alguns) entre duas pessoas, um tema central que é manipulado tanto na filmagem quanto na montagem, seja para salientar a fragilidade dos acontecimentos na nossa vida, seja para ressaltar a não-explicação de outros eventos pelos quais passamos”. Num terraço de azulejos em forma de xadrez, um rapaz e uma moça jogados sobre um pátio. O casal compõe um jogo de formas. Seus movimentos se desenvolvem lentamente: tocam-se, rolam no chão, aproximam e se afastam.

 

Média Metragem:
Inflexível Como o Inferno – 45’
Diógenes Moura, Daniel Kfouri
Presença do diretor

Sinopse: O filme é uma construção visual que acompanha todo o processo de montagem da exposição, dos bastidores até a abertura presencial, no dia 18 de setembro de 2021. O roteiro do filme segue o percurso da mostra e tem início na sala especial dedicada à fotógrafa Maureen Bisilliat. Na sequência vêm os núcleos da memória (início com a imagem do postal onde a narradora escreve para um familiar que “alugou dois negrinhos por 500 réis para servirem de mascote” na cena); a ditadura; as cidades; a arte e a religiosidade; o Brasil adentro entre abandono e queimadas; a sala especial dedicada à Covid-19, onde estão as fotografias recortadas dos jornais; o mundo de dor e prazer na existência de homens e mulheres transexuais; as ruas como telas; o crack; o carnaval; o abandono; os desastres de Mariana e Brumadinho e, finalmente, os gritos, os crimes, as rondas policiais, o instante final: a morte.

15h

Curta Metragem:
MUXIMA – 9’
Juca Badaró
Presença do diretor

Sinopse: Colonialismo, dor e fé se misturam na maior manifestação religiosa de Angola.

 

Longa Metragem:
As Cores da Serpente – 70’
Juca Badaró

Sinopse: As Cores da Serpente é um documentário poético que acompanha o trabalho dos artistas do Coletivo Murais da Leba, grupo responsável por realizar a maior intervenção de grafite do continente africano nos paredões que serpenteiam a Serra da Leba, entre as províncias da Huíla e do Namibe, no sul de Angola.

 

 

DOMINGO – 14 de Agosto

9h30

Longa Metragem
Marighella – 2h’35min
Wagner Moura
Participação de Maria Marighella

15h

Curta Metragem:
Tecendo Novos Caminhos – 5’57
Marta Tipuici, Cledson Kanunxi e
Jackson Xinunxi

 

Sinopse: Apenas seis anciões da população Manoki na Amazônia brasileira ainda falam o idioma indígena, um risco iminente de perderem essa importante dimensão de seus modos de existência. Decididos a retomarem seu idioma com os mais velhos, os mais jovens decidem narrar em imagens e palavras seus desafios e desejos. A partir da analogia com a fragilidade do algodão que vira fio forte para suportar o peso na rede, Marta Tipuici fala da resistência de seu povo, sua relação com a avó e a esperança de voltarem a falar sua língua nas novas gerações.

 

Longa Metragem:
Sob as Águas do Inconsciente – 27’21
Maria Andreia Santos

 

Sinopse: O Rio Teles Pires, um dos maiores rios de pesca esportiva do mundo é cenário de conflito entre comunidades indígenas, governo e iniciativa privada, gerado pela construção das Usinas Hidrelétricas Teles Pires na região norte do estado de Mato Grosso. A construção dessas hidrelétricas impacta de forma substancial as comunidades indígenas, a partir da desocupação dos assentados e destruição das memórias, além do impacto à floresta e imediações, gerando preocupação em torno da desapropriação e da subtração de seus costumes e locais. Um documentário sobre a ancestralidade indígena submersa pelas águas do progresso.

 


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