A leitura dramática “Histórias extraordinárias de Músicas e Diamantes”, com texto teatral e direção de Sérgio Farias, abriu a programação de lançamento do Selo Fligê, com o mesmo título,  na 6ª edição da Feira Literária de Mucugê – Fligê, realizada anualmente no período de 16 a 20 de agosto. O selo foi instituído pela editora da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), dentro da programação ALBA Cultural, para publicações exclusivas desse evento.

O Centro Cultural de Mucugê ficou lotado de moradores e visitantes que prestigiaram o lançamento do  selo, que desta vez trouxe o livro  “Histórias extraordinárias de Músicas e Diamantes”, com texto adaptado de trechos selecionados do livro MUCUGÊ POR MUCUGÊ, de Rebeca Serra.  O livro da historiadora, que  também foi lançado pelo selo na 5ª edição da Fligê, reúne relatos de pessoas da cidade sobre a história do surgimento de Mucugê e do garimpo.

Representando a ALBA como primeiro vice-presidente, o deputado estadual José Raimundo abriu o lançamento parabenizando a atenção do legislativo à cultura. O parlamentar vem  atuando como articulador da parceria da Assembleia com a Fligê, inclusive indicando os títulos para publicações realizadas especialmente no evento. “São livros que contam histórias da região da Chapada Diamantina”, especificou.

Dentre os títulos já publicados com o selo, ele citou “Cascalho”,  de Herberto Sales; “Bugrinha”, de Afrânio Peixoto; “Maria Dulzá”, de Lindolfo Rocha; “O Chefe Horácio de Matos”, de Américo Chagas, além de outros livros sob registro da Fligê. Além das publicações do selo, a ALBA distribuiu outras obras literárias do seu catálogo gratuitamente para o público da Fligê, num total de 3 mil exemplares nesta edição da feira, segundo Zé Raimundo.

“Quero, portanto, parabenizar a  ALBA, o presidente Adolfo Menezes e todos os presidentes da Casa que nos apoiaram ao longo dessa parceria com a Fligê, e  especialmente, a professora Ester Figueiredo, curadora da Fligê, que nos procurou para propor o selo”. Zé Raimundo parabenizou também o deputado federal Waldenor Pereira, pelo apoio financeiro à realização da Fligê e de diversos eventos literários no estado, através de emendas parlamentares.

O secretário estadual de Cultura, Bruno Monteiro, definiu o evento como “um momento cheio de sentido histórico, de contato com a cultura que vive e se renova, fazendo uma integração geracional”, referindo-se à leitura dramática que moradores encenaram na contação da história local através de antigos moradores.

Ester Figueiredo também falou da leitura dramática que antecedeu o lançamento do Selo, enaltecendo especialmente o diretor Sérgio Farias, “que não mede esforço para apresentar uma história contada pelos moradores, como também buscando ampliar com a participação dos moradores no seu elenco de atores”. Em seu agradecimento, destacou o apoio da ALBA, articulado pelo deputado Zé Raimundo, pelo Selo Fligê e a distribuição de livros.

Também estiveram presentes no evento o presidente da Fundação Pedro Calmon, Vladimir Costa Pinheiro, a prefeita de Mucugê, Ana Medrado, e o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) na Bahia, Hermano Queiroz.