O segundo dia da Fligê, nesta sexta-feira (16), foi de estreias: do novo espaço, a Casa ConVerso; e da exposição do artista plástico Hansen-Bahia, “Navio Negreiro”. A obra do artista alemão, que se apaixonou pela Bahia e aqui viveu até a sua morte, traz xilogravuras inspiradas na poesia de Castro Alves. “É um diálogo entre o artista plástico e o poeta do povo”, diz o coordenador executivo da Fundação Hansen-Bahia, Elias Gomes.
Elias explica que esta exposição já passou por diversas cidades baianas por conta do centenário de Hansen, em parceria com a Fundação Pedro Calmon e que, agora, “é mais que oportuna trazer essa homenagem para a Fligê”.
“Homenagear Castro Alves, poeta do povo, que defendeu a liberdade acima de tudo, num momento como este em que vivemos no país e no mundo, é uma escolha muito acertada da organização da Fligê”, afirma Gomes.
O coordenador espera “que a feira literária tenha um sucesso maior que dos outros anos e que se consolide, cada vez, mais no calendário cultural da Bahia”.
“Aproveito para convidar as pessoas para virem à Fligê, que está muito bonita, com muita roda de conversa, muita atração cultural e, ao vir à Fligê, não deixem de passar na Casa ConVerso para ver a exposição”, finaliza Elias.
Texto: Débora Silveira | Fotos: Thiago Gama