As crianças que compareceram à Fligê nesta sexta-feira (16) puderam apreciar uma leitura interpretativa e um bate-papo com as escritoras Palmira Heine e Alexandra Patrocínio no momento Hora do Papo da Fligêzinha.
Palmira é autora de vários livros infantis e desta vez animou as crianças com “Mila, a pequena sementinha”, uma história poética e simbólica sobre o medo de mudar e crescer. Já Alexandra trouxe o tema da dependência tecnológica entre crianças e jovens de uma forma lúdica e divertida, através de um dos poemas de seu livro “As reinações de Clarinha no reino da poesia”.
“Em momentos como este a gente percebe que há espaço para a literatura, há espaço para os livros. A crianças ficam encantadas, elas querem perguntar e interagir. O que todo escritor quer é alcançar o seu público, e o público da Fligêzinha é garantido, eles são um público antenado”, disse Alexandra Patrocínio.
Com coordenação do teatro-escola CazAzul, a Hora do Papo da Fligêzinha foi animada para as crianças. Além de ouvirem histórias contadas por quem as escreveu, os pequenos interagiram com as autoras, tiraram dúvidas sobre a produção literária e participaram de dinâmicas para estimular a criatividade.
“Ouvir as histórias diretamente dos autores é uma oportunidade única para as crianças, elas podem interagir e questionar a pessoa que criou o livro. Por isso, o impacto da Fligê na vida das crianças tem sido tão positivo. É um despertar para o mundo da leitura”, disse Kátia do Anjos, diretora do Grupo Escolar Anatalino Pina Medrado.
Além de professores o momento contou com a presença de famílias, mães e pais que acompanharam as historinhas ao lado dos pequenos. “Os pais são os meios iniciais que a crianças têm de terem acesso com a literatura infantil, por isso, é importante que eles levem os filhos à eventos de literatura, como a Fligê. Hoje, as redes sociais têm um apelo enorme, mas a literatura infantil também pode ser lúdica, desde que seja apresentada de uma forma que atraia a atenção dos pequenos”, concluiu a escritora Palmira Heine sobre a importância da participação da família na formação literária das crianças.
Texto: Tamyres Lenes | Fotos: Karen Almeida