Professores e estudantes da rede municipal resgatam memórias para a Fligê

Contar as histórias dos becos, das ruas, das grutas e das trilhas de Mucugê. Esse foi o desafio proposto pela coordenação pedagógica da Feira Literária de Mucugê para professores e estudantes da rede municipal de ensino, com o projeto “O Elixir da História: doses de letra e vozes na narrativa interconectada”. A coordenação pedagógica da Feira é responsável por conectar a comunidade escolar da cidade com a programação da Fligê, reforçando o seu propósito de fomentar a leitura.

Através da produção de pequenos vídeos, com seus próprios celulares, os alunos irão registrar com imagens, sons e textos relatos da oralidade da Chapada Diamantina. Os vídeos finalizados, em formato de minidocumentários, serão disponibilizados na internet e em formato de DVD para as escolas do município.

“É uma narrativa interconectada. O aluno grava seu avô, sua avó, seus antepassados, um conhecido, qualquer pessoa, contando histórias, irão resgatar as memórias”, explicou a coordenadora pedagógica da Fligê, a professora Lana Sheila Rocha, durante encontro com professores na cidade. “Mucugê guarda muitas histórias e a gente não pode perder essa essência”, provocou.

Para a secretária de Educação, Marilene Oliveira, o projeto pedagógico da Fligê faz com que a feira comece bem antes para a cidade. “No primeiro semestre a gente já começa a se articular e a respirar a Fligê, que é hoje um dos melhores eventos da educação no nosso município, pois possibilita um espaço de conhecimento muito grande, principalmente para os moradores de Mucugê”, afirma a secretária.

A rede municipal de ensino de Mucugê é formada por 2600 alunos, cerca de 100 professores e 25 escolas, sendo 19 na zona rural. 

A exibição dos vídeos e o lançamento do DVD acontecem no sábado, dia 18 de agosto, às 8 horas, na Praça dos Garimpeiros.

A Fligê tem co-realização do Instituto Conquistense de Inclusão Social e Estado da Bahia, e conta com o patrocínio do Governo Federal.


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