Com brincadeiras e cantigas de roda, a CazAzul encerra a sua participação na terceira Feira Literária de Mucugê (Fligê). Brincando com palavras também foi a última atividade da Fligêzinha, espaço infantil da feira.
As crianças puderam entrar em contato com as cantigas que os pais, avós conheceram e puderam brincar, sendo esse um dos objetivos da CazAzul, quando conceberam as brincadeiras. Segundo Joanne Vale, atriz e estudante de pedagogia, “buscamos jogos que remetessem a memória dos adultos que estavam assistindo e todas as roupas foram feitas pelo núcleo”.
Cecília Nizarala, médica e moradora de Mucugê, trouxe as três filhas para a Fligêzinha, que, segundo ela, estavam se divertindo muito. Cecília disse que o espaço feito para as crianças é excelente, disse que adorou a participação da CazAzul e que “é uma oportunidade para as filhas brincarem de roda e eu aprender para brincar com elas”. Assim como Débora Rosa, que veio de Seabra e levou a filha, Natiele, de 9 anos, pela segunda vez para a Fligêzinha e disse que “a minha filha está gostando muito”.
Hendye Gabrielle é a diretora da CazAzul Teatro Escola e contou que a participação na Fligê foi intenção, com programações voltadas ao público adulto e infantil. Na Fligê, o núcleo fez duas leituras vivas e duas leituras performadas, e ficou responsável pela maioria das atividades na Fligêzinha. “A gente fez intervenções relacionadas com a Fligê, especificamente com o que ia acontecer aqui, como é o exemplo da leitura dramatizada que fizemos de Birigui, livro de Maurício Meirelles”, explica.
Texto: Victória Lôbo | Fotos: Vinícius Brito